segunda-feira, 1 de março de 2010

E por fim, o fim.

Muita luz a todos os mais de 100,5 mi de leitores deste blog.
Muito obrigada!
Adeus, janelinha.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Meu barbitúrico

Sua voz é meu melhor calmante. A tarja preta que meu médico jamais receitaria.
Não dá pra dizer que você é a melhor droga, mas, assim, sem delongas, ainda não sei ser imune à você. Minha heroína, meu descongestionante.

Sinto que perco tempo a cada segundo longe de você. Meu organismo não entende (ou não quer entender) que é assim que deve ser.

Insisto que não existe nada que possa ser eterno, exceto o amor a si próprio (salvo algumas exceções). E, desde que descobri que você não passa de uma extensão de mim, ficou mais difícil te deixar pro passado.

Estou rendida, por isso sou sua, sim. E confesso que não é sempre que eu quero escapar de você, mas eu ainda vou.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Retiro o que disse quanto ao post anterior. Nunca comi uma pitanga, e sinceramente, não acho que seja um fruto muito saboroso. Não me julgue dissimulada, aliás, não me julgue nada. Há vezes que eu nem sei porque faço certas coisas. Quando eu vejo, eu já disse, mas se disse foi porque eu realmente senti, e senti mesmo, não minto sobre meus sentimentos, mas eles mudam muito, como um camaleão, parece uma proteção, ou pode ser que eu nunca realmente tenha sabido o que são certas coisas, tem-se parâmetros pra isso? Pode ser que eu nunca tenha realmente amado alguém, pode ser que eu tenha inventado tudo. Pode ser que as coisas foram tão mais simples, e eu, com minha criatividade e necessidade de sentir certas explosões dentro de mim, posso ter criado tudo. E que culpa ela teria agora? Culpa alguma(!). A culpa às vezes não existe. Pelo menos eu acreditei nessa teoria quando eu a conheci, certamente porque me convém, e também ao intermediador.




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Soneto da separação
de Vinícius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A pitanga é o verdadeiro fruto do pecado...

...e é a que eu mais gosto de comer.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É como se tivesse perdido a entrada, o ônibus, o tom.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

s a u d a d e

É difícil lidar com a saudade, ainda mais quando ela dá pra ser traidora, traiçoeira e hipócrita.
Segundo um grande amigo, "a pior saudade é a saudade de um dia só."
Segundo eu mesma, "a pior saudade é aquela que ninguém pode saber."

A história fica jogada num tempo, na mancha da roupa, riscada na alma, traçada na palma da mão, dormindo nos móveis, mas vai e vem numa grande espiral, como uma ventania na minha memória.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O contentamento descontenta os possíveis não-amigos.